Dia
13/10/2016 às 23:46, eu poderia escolher infinitos temas – teorias – assuntos
polêmicos, mas porque não tirar um momento para discutir um pouco o que vivemos
e denominamos vida? A cada ano mais uma primavera, coberta de alegrias,
memórias e experiências, mas também,
repleta de medo, incerteza e angústia. Desde tão jovens somos submetidos a
diversas decisões em um mundo que nos bombardeia mais com guerras e tragédias
do que sucesso e prosperidade.
O que estamos construindo? Que
legado deixaremos para o nosso futuro? Afinal, esse lapso já não nos pertence
há algum tempo, somos o presente, o caos e a calmaria, a esperança de quem vem
e vai. Do que adianta uma rotina lotada de ocupações se interiormente se vive
um completo vazio? Estaríamos de fato exercendo nosso pleno direito a vida? Ou
apenas existindo?
O lugar que quero chegar com tantas
perguntas vai até onde você me permitir atingir, parece subjetivo – e não deixa
de ter sua parcela de subjetividade, mas diariamente nossos direitos mais concretos
– à vida e à liberdade – são violados.
Somos massacrados com opiniões que
nos impõem modos de vida que nem sempre nos satisfazem. Que exemplos somos aos
mais jovens se estamos mecanizando um sistema antiquado?
Aquela frase, velha e clichê, se encobre
se obviedade: “seja a mudança que você quer ver no mundo”. Então, honremos o
que nossa Constituição nos doa, quantos de nós são familiarizados com o
principal diploma do país? Acredito que a porcentagem, infelizmente, seja
baixa.
Para tanto, é tempo de agir!
Mas, Isadora, você deveria escrever
algo que envolvesse o direito, a lei, aonde você quer chegar com esse texto reflexivo?!
E eu lhes pergunto, viver e ser
livre, proporcionar conhecimento, crescimento, acesso à saúde e qualidade de
vida, não é direito? Não só é como está em nossa Carta Magna. Deveríamos estar
multiplicando o saber pelas escolas, comunidades...onde quer que seja, o
presente que construímos agora, será reflexo do legado que deixaremos, que
futuro você quer deixar ao próximo? A educação, saúde e segurança lhes agradam
da forma como ocorrem?
Dados nos informam que o Brasil é o 76º, no ranking dos países mais corruptos, entre 168 países. Tal índice reflete diretamente na educação, saúde e segurança pública, o que depreende-se a precariedade com que esses serviços são fornecidos. É preciso cultivar a consciência acerca dos direitos e deveres inerentes a cada um na sociedade, e o início disso é nas escolas.
Portanto, sejamos exponenciais! Diante da situação alarmante que convivemos é hora de começarmos a refletir sobre o que estamos
construindo, e toda mudança deve partir de cada um. Impulsione sua galera a levar
conhecimento para quem ainda não possui o mesmo acesso que você. A Constituição
Federal, como prevê a PL 70/2015, deveria fazer parte da rotina estudantil
desde o início da vida escolar.
O caos e a vergonha que preenchem
nosso querido país, só irão sumir quando juntos tomarmos a iniciativa de querer
fazer diferente. Saindo do subjetivo, e fazendo uso dos direitos concedidos a
nós, pela democracia, que tal a introdução de uma Constituição Cidadã aos
pequenos? Desde a nossa concepção deveríamos ser ladeados pelo aprendizado dos
direitos e deveres que nos pertencem, assim, quem sabe, o respeito, e tantos
outros atributos não se fizessem realmente presentes.
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